20 de dezembro de 2009

O Bobo da Corte




Zé é um cara normal, não se destaca na multidão, mas também não passa despercebido, se é que vocês me entendem. E como todo cara normal Zé também tem desejos e sentimentos normais para a sua faixa etária. Coisa que não é muito fácil de lidar no auge dos seus 20 anos. E acontece que Zé não sabe mais o que fazer toda vez que vê Amanda.
Acho que podemos dizer que Amanda é a amada do Zé, pelo menos ele acha isso.Não to falando de algo platônico, o Zé realmente acredita no que sente.  Mas como Zé não é um cara que, como eu já disse, se destaca na multidão, Amanda não o vê, ou pelo menos não como ele gostaria. Pobre Zé, eu admiro ele, pelo menos é esforçado. Outro dia mesmo ele foi buscar a Amanda pra ir com ele numa reunião de amigos... Normal, conversaram no caminho, ele deixou ela tentar fazer amizade com seus amigos. Mas ainda assim ele sabia que faltava algo. Mas faltava o que?
Essa não foi a única vez que ele tentou contato com ela. Acontece que não importa o que ele faça, parece que ela não percebe que ele gosta dela. O que acontece? Onde Zé tem falhado?
Sem conseguir uma resposta para isso, ou uma resolução para seu sentindo, Zé desistiu. Pudera também lidar com rejeição atrás de rejeição, não tem coração que agüente. Ele disse que cansou. Mas desistiu assim? Nem parece brasileiro. Às vezes eu penso que Zé fez tudo. E realmente, ele acha que fez tudo. Menos a única coisa que faria ele conquistar o coração de Amanda. Como pode um rapaz desistir quando de tudo que ele tentou, só não tentou a única coisa certa? Ironia da vida? Amadorismo juvenil? Medo?
Zé só tem 20 anos. Calma, pra que tanta pressão em cima do cara? Afinal, nem ele sabe ao certo o que quer. Mas de tudo que ele fez, qual foi a única coisa que daria certo, e ele não tentou? Dizer que gosta dela.
“Não existe um investimento seguro. Amar é ser vulnerável. Ame qualquer coisa e seu coração irá certamente ser espremido e possivelmente partido. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto, não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente em passatempos e pequenos confortos, evite todos os envolvimentos, feche-o com segurança no esquife ou no caixão do seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro, sombrio, imóvel, sufocante – ele irá mudar. Não será quebrado, mas vai tornar-se inquebrável, impenetrável, irredimível. A alternativa para a tragédia, ou pelo menos para o risco da tragédia é a danação. O único lugar fora do céu onde você pode manter-se perfeitamente seguro contra todos os perigos e perturbações do amor é o inferno.” C.S. Lewis
PS.: Qualquer semelhança com a realidade é mera semelhança com a realidade, ou não.

3 pitacos:

Anônimo disse...

Eu ri...

Quase chorei tbm, foi profundo, sincero, inocente, porém, triste.

Vou orar para que Amanda, olhe para o Zé, talvez não aquela Amanda que o Zé esperava, mas uma Amanda, que mostre para o Zé que a única coisa que importa, é que para ela, ele, o Zé, não é o cara que se destaca na multidão, mas foi ele quem se destacou no seu coração.

"... e Zé e Amanda viveram felizes paa sempre..." sem o The End no fim... L7 L7 L7


Abraços Zé.... quer dizer Felipe

Unknown disse...

Pois é eu acho que eu sei o nome verdadeiro do Zé, ou o nome verdadeiro do Clark. O Zé disse que fez tudo, que tudo foi esse. Poderia especificar nos próximos posts?

a mensagem do amor foi realmente tocante - muito bonita, vou divulgá-la no meu blog.

beijos obrigada pelo coment.

Matheus Hofstätter dos Santos disse...

É Zé as Amandas não se entende, se convive.
Mas acho que um dia uma Amanda olha para o Zé, acho que é questão de tempo.
abraço do tamanho do Rio Grande!!!